O presidente Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR
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Os anseios do povo brasileiro são por mais emprego, mais renda e mais liberdade. Tudo o que não precisamos é que o Estado nos taxe mais ou controle ainda mais a nossa vida. E no caso da nossa crença religiosa, precisamos que o Governo apenas garanta a nossa liberdade de culto, de crença e de consciência. O que passar disso é altamente secundário e por que não desnecessário.
Talvez, o pensamento irrefletido de alguns considere apenas o benefício próprio neste assunto. Porém, a verdade é uma só: apenas os líderes de grandes templos é que poderão “comemorar” o benefício – a grande maioria das igrejas não será contemplada com este subsídio.
Pela minuta de decreto em estudo no Governo, os templos passariam a pagar tarifas mais baratas no horário de ponta, iguais às cobradas durante o dia. O valor que deixariam de pagar, no entanto, não “some do mapa”: ele necessariamente passa a ser arcado por alguém.
Se as grandes igrejas não vão pagar, sabe quem vai? Você e mais um monte de gente que já sofre para pagar a conta atual de luz. É o consumidor residencial e o microempreendedor que majoritariamente vão sentir no bolso os efeitos desta “benevolência governamental”.
A criação de novos subsídios como este provocam um impacto tarifário, considerando que a energia é um dos insumos fundamentais para atrair investimentos e, por consequência, a retomada do crescimento econômico que é o caminho para a redução da pobreza.
A soma dos benefícios embutidos na conta de luz e repassados para todos os consumidores atingiu R$ 22 bilhões neste ano e tem sido alvo de preocupação da ala econômica do governo. Compreende-se até inconstitucionalidade a criação de decretos oriundos de subsídios criados que não possuem relação direta com o setor elétrico.
O que estamos tentando dizer é que o governo está beneficiando um grupo que é até importante politicamente para o presidente, mas estaria afetando na renda de milhões de brasileiros que já tanto padecem com a alta carga tributária.
Presidente, as igrejas não precisam necessariamente de subsídio na conta de luz. Elas que façam menos cultos no horário em que a tensão elétrica a se consumir é mais alta. As igrejas precisam se ocupar mais com pessoas e menos com estruturas e dinheiro. E mais: o senhor precisa manter a agenda liberal em vigência – e isso não condiz nada com uma política economicamente liberal.
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